Curso de Laser

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

DEZ DICAS ODONTOLÓGICAS AOS PACIENTES COM CÂNCER

Dez dicas odontológicas aos pacientes:
1. Procure, antes de iniciar o tratamento de quimioterapia e/ou de radioterapia, o serviço odontológico;
2. Caso observe falta ou diminuição de saliva, dirija-se rapidamente à Odontologia;
3. Escove os dentes no mínimo 3 vezes por dia (nunca deixe de realizar escovações diárias). Bochechos com água morna, em substituição à escovação, não são aconselháveis;
4. Utilize escova bem macia ou elétrica;
5. Use fio dental super floss ou elétrico;
6. Realize bochechos apenas quando orientado pelo dentista (nunca aqueles que contenham álcool);
7. Use pasta de dente sempre sem lauril;
8. Aplique, periodicamente, solução de fluoreto de sódio neutro (flúor), conforme orientação odontológica;
9. Utilize protetor labial com fator de proteção 30; e
10. Caso observe algum machucado ou algo diferente na boca, procure a Odontologia especializada.
Dra Erika carvalho

quarta-feira, 1 de julho de 2009

TRATAMENTO COM LASER EM MUCOSITES BUCAIS

A mucosite bucal é um dos principais efeitos colaterais induzido pelo tratamento quimioterápico e/ou radioterápico. As sequelas potenciais incluem dor severa, aumento do risco de infecção local e sistêmica, comprometimento das funções bucais, faringeanas e sangramento.

A dor causada por lesões de mucosites bucais podem ser suficientemente intensa, necessitando de altas doses de analgésicos opióides e nutrição parenteral. Disso decorre o atraso no tratamento do câncer, pela redução forçada dos agentes antineoplásicos. A qualidade de vida do paciente é afetada, além de prolongar o tempo de internação, aumentando os custos do tratamento oncológico.

A mucosite é frequentemente associada com náusea, vômito, diarréia e dor, e, consideravelmente, reduz o conforto e a sensação de bem-estar dos pacientes, levando a distúrbios de sono, anorexia e perda de peso.

A Incidência da mucosite bucal varia dependendo do tipo de terapia contra o câncer e afeta aproximadamente 40% dos pacientes submetidos à quimioterapia padrão, 75% dos que estão recebendo altas doses de quimioterapia, 80% dos submetidos a transplantes de medula óssea e 100% dos pacientes que estão recebendo radioterapia para o câncer localizado na cabeça e pescoço.

O laser de baixa intensidade apresenta três principais efeitos: analgésico, anti-inflamatório e cicatrizante. É indicado para o tratamento das lesões de mucosites bucais. As aplicações de laser atrasam o tempo de estabelecimento das lesões, atenuam a severidade dos picos de dor, encurtam a duração das mucosite bucal, reduzem a incidência e a duração das administrações de morfina, além de diminuir os custos do tratamento, pois diminui a ocorrência de internações.

O laser de baixa intensidade apresenta uma solução de tratamento para as lesões de mucosites na mucosa bucal, melhorando a qualidade de vida dos pacientes que passam pelo tratamento de quimioterapia e/ou de radioterapia.

Dra Erika Carvalho

MUCOSITE BUCAL

Drogas quimioterápicas conhecidas por seus efeitos tóxicos às mucosas.



segunda-feira, 22 de setembro de 2008

TERAPIA FOTODINÂMICA

TERAPIA FOTODINÂMICA:

UMA ESPERANÇA PARA O TRATAMENTO DO CÂNCER BUCAL

Uma descoberta está trazendo esperança para os portadores de câncer bucal. Trata-se da Terapia Fotodinâmica, que consiste na administração de um medicamento fotoativado pela aplicação de laser. Com a fotoativação, apenas as células tumorais são destruidas. Dessa maneira, é possível atacar, de forma seletiva, as células tumorais.

Um método foi desenvolvido pela cirurgiã-dentista Erika dos Santos Carvalho, Mestra em Odontologia pela Universidade de Brasília, e apresentado em sua dissertação de Mestrado, defendida em fevereiro de 2008. A pesquisa evidenciou resultados animadores da técnica na língua de ratos, surgindo uma esperança para o tratamento do câncer bucal.

Os pacientes portadores de câncer de boca sofrem com as conseqüências do tratamento cirúrgico mutilador, com os efeitos colaterais da radioterapia e da quimioterapia. Após o tratamento, angustiam-se com o retorno ao convívio social, devido às deformações físicas causadas pela terapia. As seqüelas e os efeitos colaterais do tratamento oncológico são significativos em pacientes portadores de câncer de boca, cujo diagnóstico ocorre, freqüentemente, em estádio tardio, o que implica a utilização de terapias agressivas.

As referidas terapias não são seletivas, isto é, tanto a quimioterapia, quanto a radioterapia incidem sobre células tumorais e não- tumorais. Por sua vez, a cirurgia mutila parte do corpo do paciente, mesmo porque, geralmente, são necessárias margens cirúrgicas. Além disso, os tratamentos atuais provocam seqüelas temporárias ou permanentes, agudas ou crônicas.

Atualmente, a utilização da Terapia Fotodinâmica é estudada, também, pela área médica, com o objetivo de tratar tumores desenvolvidos em outros órgãos do corpo humano. Espera-se, no futuro, que os estudos se desenvolvam em pacientes no Brasil, com o objetivo de promover tratamento isento de efeitos colaterais e seqüelas, gerando melhor qualidade de vida.
Dra Erika Carvalho

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO PARA PACIENTES COM CÂNCER

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO PARA PACIENTES COM CÂNCER
A importância de uma boca saudável

A terapêutica multidisciplinar incluindo equipe médica, cirurgião-dentista, nutricionista e psicólogo com o fim de minimizar os efeitos provocados pelo tratamento oncológico. Essa é a melhor alternativa para prevenir ou minimizar complicações no tratamento do paciente com a patologia. Existe consenso na literatura científica de que o paciente deverá ser orientado de maneira multidisciplinar para a obtenção de resultados satisfatórios.

A relevância da prevenção dos efeitos colaterais bucais em pacientes com câncer é composta por dois aspectos de importância preambular: o primeiro, referente ao controle da dor; o segundo, relativo à prevenção da instalação de processos infecciosos locais / sistêmicos e deficiência das funções bucais.

O paciente deverá ter um acompanhamento odontológico antes, durante e após o tratamento oncológico, minimizando focos de contaminação bucal e melhorando a qualidade de vida. A primeira consulta, antes do tratamento oncológico, diagnosticará as condições bucais, englobando a mucosa, dentes, periodonto e periápice. O odontólogo deverá, ainda, orientar o paciente a respeito dos cuidados de higiene bucal durante o tratamento.

Para que a avaliação inicial ocorra da melhor forma possível, é importante que o cirurgião-dentista conheça a doença-base que vai ser tratada pelo médico oncologista, bem como os caracteres que a permeiam, tais como: a localização, o tipo de tratamento planejado e o quadro hematológico do paciente. Com a ciência do quadro do paciente, pode-se, então, planejar o tratamento odontológico de forma ideal e célere.

Por serem tratamentos agressivos, a radioterapia e a quimioterapia causam inúmeros comprometimentos à cavidade bucal, citando-se, a título de exemplo: mucosite, xerostomia, osteorradionecrose, cáries de radiação, sangramentos gengivais espontâneos, dor odontogênica, trismo, candidose, disgeusia. O agravamento dos efeitos colaterais poderá acarretar a paralisação do tratamento oncológico, com a conseqüente internação hospitalar para a recuperação do paciente.

É muito importante que haja uma adequação saudável do meio bucal, por meio da eliminação de processos inflamatórios e infecciosos agudos e crônicos, além de uma orientação rigorosa da higiene a ser mantida com escovas, creme dental, soluções e produtos especializados. No âmbito das orientações referidas, surge o laser em baixa intensidade como moderna forma de prevenção, impedindo ou minimizando as lesões bucais.Dessa forma, será alcançado relevante princípio no tratamento oncológico: a melhoria na qualidade de vida do paciente, com a redução dos sofrimentos físicos e psíquicos. A Odontologia servirá para atingir tal escopo, máxime no que toca à preservação da saúde, cristalizando, assim, conforto durante o período de tratamento vivenciado pelo paciente.
Dra Erika Carvalho

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

DISSERTAÇÃO COMPLETA DE MESTRADO

http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3015

Neguinho da Beija Flor - "Término do tratamento de quimioterapia"


"Neguinho da Beija Flor"


"Estou no término da quimioterapia, um pesadêlo que durou nove meses. O tratamento diminui a imunidade e costuma prejudicar muito os dentes..."
Em entrvista publicada na Revista Veja, Luiz Antonio Feliciano Marcondes, o Neguinho da Beija-Flor (59), viajou para São paulo para fazer acompanhamento com a dentista Patrícia Galli. O tratamento oncológico pode predispor o paciente a complicações bucais, o que requer acompanhamento constante. No caso de Neguinho da Beija-Flor, essa atenção especial tem sido dispensada desde o começo da doença, o que evitou maiores problemas.