Curso de Laser

quarta-feira, 1 de julho de 2009

TRATAMENTO COM LASER EM MUCOSITES BUCAIS

A mucosite bucal é um dos principais efeitos colaterais induzido pelo tratamento quimioterápico e/ou radioterápico. As sequelas potenciais incluem dor severa, aumento do risco de infecção local e sistêmica, comprometimento das funções bucais, faringeanas e sangramento.

A dor causada por lesões de mucosites bucais podem ser suficientemente intensa, necessitando de altas doses de analgésicos opióides e nutrição parenteral. Disso decorre o atraso no tratamento do câncer, pela redução forçada dos agentes antineoplásicos. A qualidade de vida do paciente é afetada, além de prolongar o tempo de internação, aumentando os custos do tratamento oncológico.

A mucosite é frequentemente associada com náusea, vômito, diarréia e dor, e, consideravelmente, reduz o conforto e a sensação de bem-estar dos pacientes, levando a distúrbios de sono, anorexia e perda de peso.

A Incidência da mucosite bucal varia dependendo do tipo de terapia contra o câncer e afeta aproximadamente 40% dos pacientes submetidos à quimioterapia padrão, 75% dos que estão recebendo altas doses de quimioterapia, 80% dos submetidos a transplantes de medula óssea e 100% dos pacientes que estão recebendo radioterapia para o câncer localizado na cabeça e pescoço.

O laser de baixa intensidade apresenta três principais efeitos: analgésico, anti-inflamatório e cicatrizante. É indicado para o tratamento das lesões de mucosites bucais. As aplicações de laser atrasam o tempo de estabelecimento das lesões, atenuam a severidade dos picos de dor, encurtam a duração das mucosite bucal, reduzem a incidência e a duração das administrações de morfina, além de diminuir os custos do tratamento, pois diminui a ocorrência de internações.

O laser de baixa intensidade apresenta uma solução de tratamento para as lesões de mucosites na mucosa bucal, melhorando a qualidade de vida dos pacientes que passam pelo tratamento de quimioterapia e/ou de radioterapia.

Dra Erika Carvalho

MUCOSITE BUCAL

Drogas quimioterápicas conhecidas por seus efeitos tóxicos às mucosas.




Neguinho da Beija Flor - "Término do tratamento de quimioterapia"


"Neguinho da Beija Flor"


"Estou no término da quimioterapia, um pesadêlo que durou nove meses. O tratamento diminui a imunidade e costuma prejudicar muito os dentes..."
Em entrvista publicada na Revista Veja, Luiz Antonio Feliciano Marcondes, o Neguinho da Beija-Flor (59), viajou para São paulo para fazer acompanhamento com a dentista Patrícia Galli. O tratamento oncológico pode predispor o paciente a complicações bucais, o que requer acompanhamento constante. No caso de Neguinho da Beija-Flor, essa atenção especial tem sido dispensada desde o começo da doença, o que evitou maiores problemas.